Tudo o que sabemos sobre ‘A Odisseia’ de Christopher Nolan
Christopher Nolan está de volta, e dessa vez, sua mira está em um dos maiores clássicos da literatura antiga. Após o sucesso estrondoso de Oppenheimer, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Diretor, o cineasta britânico embarca em um projeto ambicioso e mitológico: A Odisseia. A nova adaptação promete recontar a jornada épica de Ulisses com uma roupagem moderna e visualmente estonteante, trazendo um elenco de peso e filmagens globais que já estão mexendo com a imaginação dos fãs de cinema.
Tudo começa com Ulisses
O filme é baseado no poema homérico A Odisseia, escrito por volta de 750 a.C., e acompanha o herói grego Odysseus (Ulisses), interpretado por Matt Damon, em sua jornada de 10 anos para retornar a Ítaca após a Guerra de Troia. No caminho, monstros, deuses e provações testam sua coragem e astúcia. Já foram divulgados apenas vislumbres do filme, como uma imagem oficial postada pela Universal Pictures no X (antigo Twitter), com a legenda: “Matt Damon é Odysseus. Um filme de Christopher Nolan. #TheOdysseyMovie estreia nos cinemas em 17 de julho de 2026”.
Além de Damon, o elenco é uma constelação hollywoodiana. Robert Pattinson, Tom Holland, Anne Hathaway, Zendaya, Lupita Nyong’o, Charlize Theron, Benny Safdie e Jon Bernthal estão confirmados, embora seus papéis ainda não tenham sido revelados. A novidade é que nomes como Elliot Page, Himesh Patel e Bill Irwin (voz de TARS em Interestelar) também se juntaram à produção. Segundo o ator John Leguizamo, que também está no elenco, Nolan conduz o set como se fosse um filme independente: “Ele tem um orçamento enorme, mas faz tudo sem comitê, com total autonomia criativa”, contou em entrevista à MSNBC.
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De volta aos épicos
A produção de A Odisseia está sendo tratada com a grandiosidade que a obra exige. De acordo com a Variety, o longa será filmado em locações ao redor do mundo, incluindo a ilha de Favignana, na Sicília — local que muitos estudiosos acreditam ter inspirado partes do poema original. Outras locações incluem Reino Unido, Marrocos, Escócia e Irlanda. A Universal também confirmou que o filme será rodado com a mais nova tecnologia de câmeras IMAX, marca registrada de Nolan em seus épicos anteriores como Dunkirk, Tenet e Interestelar.
No quesito produção, o filme mantém a parceria de longa data de Nolan com sua esposa e produtora Emma Thomas, vencedora do Oscar por Oppenheimer. A dupla promete uma experiência “mitológica, propulsiva e moderna”, como revelou Jim Orr, chefe de distribuição da Universal, durante a CinemaCon. “É uma obra-prima cinematográfica que o próprio Homero teria orgulho de ver”, declarou Orr.
Embora a fidelidade da adaptação ainda seja um mistério, a expectativa é que A Odisseia traga uma abordagem ao mesmo tempo fiel e inovadora. Nolan, que também assina o roteiro, é conhecido por desconstruir narrativas lineares e trabalhar com temas de tempo, memória e identidade — ingredientes que podem se encaixar perfeitamente na estrutura episódica do poema homérico.
Expectativas lá em cima
Além do prestígio envolvido, a união de Nolan com astros como Hathaway, Pattinson e Damon, com quem já trabalhou anteriormente, eleva ainda mais as expectativas. Para Holland, Zendaya e Nyong’o, será a primeira vez sob direção do cineasta. Já Mia Goth e Shiloh Fernandez completam um elenco que mistura veteranos e novos rostos. Com previsão de estreia para 17 de julho de 2026, A Odisseia tem tudo para se tornar mais um marco cinematográfico na carreira do diretor — e talvez até o seu projeto mais ousado até agora.
Com um orçamento ainda não oficialmente divulgado, mas especulado na casa dos 250 milhões de dólares, a produção não economiza em escala e ambição. Nolan está disposto a transformar A Odisseia em algo tão atemporal quanto a obra que a inspira.
Se tem algo que Christopher Nolan sabe fazer, é transformar ideias grandiosas em experiências únicas. Com um elenco de peso, locações épicas e a promessa de uma narrativa reinventada, A Odisseia tem tudo para ser um novo clássico moderno. E você, está animado para ver a versão nolaniana do maior herói da Grécia antiga? Conta aí nos comentários!
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